domingo, 17 de fevereiro de 2008

Desagradáveis cantadas de um sábado à noite

Essas são 5 conversas curtas e diretas que levaram ao nada, mas que acabaram virando pérolas de uma sexta a noite.
História 1 - Qualquer motivo serve
Num luau com a quase inseparável amiga Ellen, que também foi abordada por um elemento do mesmo nível que o seguinte.
- Oi, como é seu nome?
- Vanessa.
- Prazer, eu sou o Fred.
- Prazer.
- Eu já vou, tchau.
Isso mesmo, a direta dele só tem começo e fim, sem meio, sacou?
Então só me resta dizer:
- Tchau.
- Você vai sair assim sem me dar um beijo?
Como assim eu vou sair? Eu continuo sentada! Mas o mais intrigante não é isso, a pergunta que não quer calar é:
- E por que eu deveria te dar um beijo?
Preparem-se para a resposta.
- Porque eu acho que nós formamos um belo casal!
E nesse exato momento eu pulei no pescoço dele e disse: Eu também acho!
História 2 - Eu te perdôo
Sentada numa mesa com a Ellen e a Lúcia num bar.
Um cara vem em direção a mesa e tenta brindar sua garrafa de cerveja com o meu copo de coca-cola. Eu, educadamente, correspondo ao brinde.
- Oi, como é seu nome?
- Vanessa.
- Meu nome é Alexandre.
Na hora você pensa: Eu perguntei o nome dele? Mas também se ele não se apresentasse não seria nada educado.
Ele continua.
- Me desculpa se eu te incomodei tá?
- É... tá...
- Tchau.
E oferece mais um brinde e sai.
Esse é mais um caso de conversa sem meio, apenas começo e fim.
História 3 - Um vidente formado em Harvard
Essa aconteceu no mesmo local da história 2, mas dessa vez a vítima foi a Lúcia.
Um indivíduo se aproxima, e sem ser convidado senta em nossa mesa de frente para a Lúcia.
- Você já teve um grande amor.
- Aham.
- E ele vai voltar e você vai ficar balançada com ele.
- E como você sabe disso?
- Eu sou vidente, formado em Harvard.
- Nossa!
- É, e você vai casar duas vezes. Vai ser infeliz no primeiro casamento, mas você vai se realizar no segundo casamento, esse sim você vai dar certo!
- Cara, isso não tá colando.
- Não estou tentando dar em cima de você não.
Então ela me olha com aquela cara de "Me tira daqui!". E eu ajudo dizendo:
- Cara, seja lá o que for que você queira, não tá colando!
Ele olha pra ela e diz:
- E essa sua amiga aí, vai ser a sua amiga solteirona. Ela não vai casar!
- Como você sabe que ela já não foi casada?
- Pode até ter sido, mas agora não casa mais não, vai morrer solteira!
Grau 5 de bebedeira, acho que ele estava mais pra 'rogador de pragas' do que vidente.
História 4 - Escolha bem o batom que você usa
- Esse seu batom é muito bonito.
- Obrigado.
- Mas acho que você ficaria melhor ainda sem ele.
Silêncio constrangedor...
- Mas eu só posso fazer isso se você me permitir.
Silêncio ainda mais constrangedor...
- Posso?
- Não.
História 5 - A Nora que o papai pediu
Até no shopping você não consegue escapar de uma curta e direta.
Um senhor que passa rapidamente com seu filho olha para mim e a Hannah. Não se aguentando acaba soltando:
- Essas aí vão ser minhas futuras noras!
Não se eu puder evitar casando com ela primeiro! É melhor eu correr!

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Quando ser mãe faz toda a diferença

Numa dessas noites de balada, depois de muito se pensar e dirigir, Ellen e eu acabamos por parar num certo luau de um certo sítio. Mal sabíamos nós que o lugar na verdade era um circo, onde existiam mágicos, aberrações e palhaços. Uma noite que mal começou, mas que já veio com um espetáculo surpreendente.
Para começar o show, um mágico fez o celular da Ellen desaparecer misteriosamente, a mágica foi tão boa que não conseguimos encontrar o celular e nem identificar o autor dá mágica. Oh! Vai me dizer que não foi uma mágica boa? Duvido se você faria melhor!
Nessa noite cheia de mágicas, presenciamos a mágica da transformação. Sabe quando o mágico põe uma pessoa numa jaula ou caixa e ele vira gorila? Pois é, dessa vez a gente viu um cara bem legal se transformar num verdadeiro otário.
E não posso deixar de falar dos nossos queridos amigos palhaços, sempre presentes com suas piadas hilárias e contribuindo para a série "cantadas bem sucedidas" do Meu Sopro.
Enquanto a Ellen procurava espectadores do circo na tenda eletrônica, eu acabei ficando sozinha. Não demorou muito, e alguém veio conversar comigo, essa conversa parecia ir normal até que...
- Desculpe por perguntar, mas você é mãe?
Mãe? Como assim eu sou mãe? Geralmente só "criança" dá em cima de mim. E quando um cara mais velho resolve fazer isso ele me pergunta se eu sou mãe com 3 minutos de conversa?
Agora imaginem a cara que eu fiz.
- É... Não!
- Não, não, não! Eu não tenho nenhum preconceito com mãe não, até porque se você fosse seria a mãe mais linda do mundo!
E o mais impressionante disso tudo é que ele devia estar na escala 3 ou 4 de embriaguez, ou seja, ele devia ter uma certa consciência do que estava falando.
Ainda bem que a Ellen apareceu, depois fiquei pensando:
- Desculpe por perguntar também, mas você é pai?
- Não, por que?
- Não, não, não! Eu não tenho nenhum preconceito com pai não, mas se você fosse eu teria pena do seu filho!
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