domingo, 23 de outubro de 2011

Meu Sopro no 2° Turno do Prêmio Top Blog 2011

Olá queridos leitores! Gostaria de agradecer a todos que votaram no Meu Sopro para o Prêmio Top Blog 2011. Por causa de vocês o blog foi classificado para concorrer ao 2° turno, e por isso preciso novamente do seu voto!
Para votar de novo clique no selo de votação e coloque o seu nome e e-mail, ou se preferir utilize o seu twitter. Não se esqueçam de que é necessário validar o seu voto através do e-mail fornecido.
E mais uma vez, obrigada!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Efeito Fiona

Meu amigo Jorge, me sugeriu que eu abordasse aqui no Meu Sopro o tema "efeito Fiona", teoria que ele mesmo nomeou e me explicou mais ou menos como ela funcionaria.
Para entender o efeito Fiona, é preciso conhecer a história da princesa Fiona do filme "Shrek", sendo assim, para quem não conhece ou não lembra do filme, aí vai um resumo:
Fiona era uma princesa que estava presa num castelo, guardado por um dragão, adormecida, sonhando e esperando que o seu príncipe encantado viesse salvá-la. No entanto o que aconteceu foi que um "príncipe" fez um acordo com um ogro, o Shrek, para que ao invés do príncipe o ogro era quem fosse resgatá-la.
Logo após o salvamento, o Shrek precisou ainda levá-la até o tal príncipe, e isso fez com que a Fiona fosse "obrigada" a conviver com o ogro nos próximos dias até que eles chegassem no fim da jornada.
Nesse tempo, como já era de se esperar nos contos de fada, a convivência fez Fiona conhecer o ogro um pouco melhor e ela acabou se apaixonando por ele. Isso fez com que, mais tarde, ela decidisse mudar pelo o amado, já que carregava consigo uma maldição na qual ela poderia escolher entre ser ogra e humana. Porém, o amor pelo ogro prevaleceu e ela assumiu sua forma física como ogra "para sempre".


Pensando nisso, e explicando a teoria que o meu amigo formulou, a teoria do efeito Fiona se inicia quando uma mulher quer, a qualquer custo, um relacionamento amoroso. Como nem sempre é fácil achar o tal "príncipe encantado" ela resolve escolher um "sapo", "ogro" ou "fera" já pensando em mudá-lo, transformando-o num verdadeiro príncipe encantado, o que já pudemos presenciar em alguns contos de fada conhecidos, como a "Bela e a Fera" por exemplo.

Porém, devemos nos atentar, pois o contrário pode ocorrer, onde, ao invés dele virar príncipe, é ela quem vira ogra. É nisso que consiste o efeito Fiona, ogros transformando princesas em ogras.
É claro que na história do Shrek é meio diferente, já que ele é um ogro legal e tem até quem o ache bonitinho. A teoria do efeito Fiona é apenas uma alusão ao filme, pois o efeito trata-se do real significado da palavra ogro, ou pelo menos do significado inicial que ela tinha antes do filme Shrek.
Para esclarecer aí vão algumas informações encontradas sobre ogro no Dicionário inFormal:
Sinônimos: Demônio, mal-educado, ignorante, estúpido, grosseirão e bobo.*
Antônimos: Educado, culto, ativo, inteligente e esperto.* 
Significado: Monstro, demônio, nos contos de fadas é um ser gigante que se alimenta de carne humana. Com cérebro reduzido, o que pode explicar seus atos de insanidade, falta de competência e capacidade mental reduzida.* 
A partir dessas informações, conclui-se que o efeito Fiona começa a se manifestar quando assumimos as características supostamente ruins do parceiro. As características não podem ser ditas com precisão, já que depende do tipo de ogro que foi escolhido.
Se for um ogro isolado, que vive totalmente na solidão, você passa a ser mais isolada, esquece dos amigos e amigas e só vive para o seu ogro. Se for um ogro que gosta de traições ou relações abertas, você aceita e passa a ter o mesmo hábito para não ficar para trás. Se for um ogro com hábitos ruins, mal educado, que arrota e peida na sua frente, você também se sentirá na liberdade de fazer o mesmo. Se for um ogro que fala muito palavrão, você também se torna uma boca suja. Enfim, tipos de ogro é que não faltam.
Obviamente que efeito Fiona não acontece com todas as pessoas, algumas se libertam do seu ogro antes que isso aconteça. Lembrando também que não são apenas mulheres que podem sofrer com o efeito Fiona, a situação também pode se manifestar em homens que viram ogros pelas suas ogras.

Fiquei curiosa, queria achar exemplos reais de mulheres ou homens que vivenciaram esse feito para colocar aqui. Até achei alguns amigos e amigas que admitiram já terem passado por situações parecidas com o efeito Fiona. Resolvi então perguntar ao Jorge, amigo que me sugeriu esse tema, se o efeito Fiona havia acontecido com a namorada dele, já que ele sempre se julgou um verdadeiro ogro.
"Quem me dera eu conseguisse praticar o efeito Fiona, mas foi o contrário mesmo, sempre acabo por abrir mão da minha 'perversão', porque não consigo mudar a cabeça nem com abridor de latas. Ela está me tornando príncipe, desses bem chatos, idiotas, fiéis, quietos e sóbrios. Aceitei, pois nenhuma mulher aceita uma vida de aventuras, são todas iguais..."
Percebi então que nem sempre ser ogro ou ser príncipe significa ruim e bom respectivamente, e que nem todo homem de fato quer uma princesa ao seu lado.

Referências:
* Definção de ogro. Dicionário inFormal. Disponível em http://www.dicionarioinformal.com.br/definicao.php?palavra=ogro&id=1186

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dando um tempo na relação

Recentemente meu amigo Leonardo, que já vinha com o relacionamento um pouco desgastado há algum tempo, veio me contar que ambos resolveram dar um tempo na relação a fim de realmente decidir se eles deveriam continuar juntos.
O fato é que houve um desentendimento nessa questão de dar um tempo pelo seguinte motivo: interpretações e conceitos diferentes de "dar um tempo".
Não entrarei no mérito de responder se dar um tempo na relação é bom ou ruim, até porque isso é algo muito subjetivo, onde as situações variam de casal para casal. Conheço casos em que, depois de dado um tempo, a relação voltou com força total e outros em que acabaram terminando de vez. Sempre cabe a cada casal avaliar sua relação e decidir o que será melhor para ambos.
A verdade é que cada um de nós já tem um conceito mais ou menos formado sobre dar um tempo, nós até podemos achar que é um conceito universal num primeiro momento, no entanto cheguei a conclusão de que não é bem assim.
Leonardo achou que eles deveriam deixar de se ver e que cada um precisava resolver seus conflitos internos e externos, para depois de um tempo se acertarem novamente. Mas a namorada dele achou que eles deveriam continuar se vendo de vez em quando, caso ambos precisassem um do outro e sentissem saudades, para que depois de um tempo as coisas fossem ficando normais entre os dois aos poucos. Acho que não preciso nem dizer que isso acabou gerando mais um novo conflito para ser resolvido pelo casal.


Então comecei a pensar que, quando se dá um tempo num relacionamento, é preciso que ambos determinem certas "regras", para que assim o tempo traga uma solução e não mais problemas para o casal.
Nesse caso, as decisões seriam basicamente as seguintes: 


Vamos continuar nos vendo?
Deixar de se ver pode demonstrar o quanto o outro faz falta na sua vida, ou que na verdade não faz mais diferença alguma. E continuar se vendo pode fazer com que ambos percebam que não conseguem se abandonar nem em tempos difíceis como esse, mas isso pode não ser tão eficaz e nem fazer sentido quando o negócio é "dar um tempo". 

Vamos continuar fazendo velhos costumes de vez em quando?
Assim como deixar de se ver, isso também pode ser importante para demonstrar a falta que os velhos costumes fazem ou não. Os velhos costumes incluem atos como beijos, trocas de carinhos, saídas para jantar, cinema, dentre outros. Até parece legal fazer isso dando um tempo, pois pode gerar uma sensação de início de namoro, quase como um fica, já que não estão namorando oficialmente. Porém, uma das partes pode se machucar caso isso não seja tão recíproco, fazendo com que o outro se sinta apenas "usado". 

Vamos continuar nos falando?
Isso inclui falar por telefone, via msn, mensagens, e-mails, redes sociais, etc. Basicamente trata-se de perder o contato durante esse determinado tempo, o que pode até ser bom, se a questão for pensar e refletir sobre os problemas sem a influência do outro e depois chegar a um consenso. Ou pode afastar ambos de vez, já que às vezes pensar e refletir por si só pode implicar em descobrir que, contrariando o que já ouvimos antes, às vezes uma cabeça pensante é melhor do que duas.

Quanto tempo o "tempo" vai durar?
É difícil estipular datas quando o assunto é sentimento, pois podem parecer períodos longos ou curtos demais, e deixar essa data como uma interrogação permite uma certa liberdade, livre de pressões que o tempo pode vir a causar. Por outro lado, se você não as estipula, o tempo vai passando e ninguém tem uma meta de até quando resolver o que há para ser resolvido. 

Podemos conhecer ou ficar com outras pessoas?
Um assunto bem chato, mas que necessita ser acertado. Quantas vezes já não ouvimos falar de alguém que se chateou quando soube que a pessoa amada ficou com alguém, durante um breve término ou quando foi dado um tempo na relação, quando a outra parte do casal nem sequer pensou em beijar um outro alguém? Então, para evitar esse tipo de chateação, é melhor acertar essa questão.

Devemos saber o que aconteceu durante esse tempo?
Alguns querem sim saber o que aconteceu, até mesmo por acreditarem que essa seria mais uma maneira de estar melhor conhecendo a pessoa amada. Já outros, acham melhor serem adeptos dos velhos ditados "o que os olhos não vêem, o coração não sente" e "o que acontece em Vegas, fica em Vegas".

Existem coisas que só o tempo resolve, outras que nem todo o tempo do mundo poderá resolver. Dar um tempo na relação pode ser o início do fim de uma relação, como também pode ser um recomeço do que se foi deixado para trás no início do namoro. E é como dizem "recomeçar é preciso sempre", mas cabe a você decidir se vale a pena ser a dois ou apenas consigo mesmo.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Os 5 sentidos dos ciúmes

Já ouvi muito falar de estratégias e dicas de como podemos utilizar os 5 sentidos na hora da conquista.
Quando falamos de conquista os 5 sentidos, resumidamente, se relacionam da seguinte maneira:
Visão - Olhar que quase sempre dispensa qualquer palavra;
Audição - Escutar uma boa cantada, ter uma conversa interessante ou que te seduz;
Olfato - Sentir o perfume do outro, um cheiro diferenciado que nos lembra alguém;
Tato - Tocar nas mãos ou até mesmo no rosto, um abraço ou uma "pegada" forte;
Paladar - Beijar qualquer parte do corpo que seja.

Mas e quando já conquistamos alguém? É claro que continuamos aplicando tais sentidos, até mesmo de maneira mais intensa, o problema é quando vemos esses sentidos sendo aplicados por outras pessoas no nosso alguém.


Conversando com minha amiga Sara chegamos a conclusão de que, assim como na conquista, os 5 sentidos também estão presentes nos ciúmes. Resolvemos então fazer uma escala de níveis de ciúmes ligadas a cada sentido distinto e baseada no que já sentimos nas situações referentes.

Nível 1 - Visão
Ocorre quando um simples olhar, seja ele com segundas intenções ou não, incomoda. Esse olhar pode vir de uma outra pessoa para o seu namorado(a), ou o contrário, do o seu namorado(a) para uma outra pessoa, ou até mesmo uma troca de olhares entre ambos.
Existe uma grande diferença entre olhar e "secar", pois é natural que você olhe alguém e pense "que pessoa bonita", "que pessoa estranha" ou "que pessoa feia". O problema é que se já tem gente que se incomoda com um olhar aparentemente inocente, imagine quando esse olhar vira uma verdadeira inspenção ou análise do "território alheio", ou quando inspencionam o "seu território", ou seja a famosa "secada".
Isso resulta naqueles tapinhas comuns para chamar atenção, "Joãããããooooo!", "Mariiiiiaaaaa!". 


Nível 2 - Audição
Ocorre quando sabemos de alguém que muito conversa e escuta o nosso namorado(a), ou que o nosso namorado(a) muito conversa e escuta um outro alguém.
Existem pessoas que somente o fato do parceiro ligar ou receber ligações de alguém, já se torna um motivo suficiente para suspeitas, às vezes sem fundamentos reais. E se essa ligação for muito longa e com um contexto sentimental, desabafos e segredos sendo contados, piora, pois isso denota uma situação de intimidade entre ambos.
Isso resulta em perguntas do tipo "quem era?" e "o que vocês falaram?". São perguntas que podem ser feitas apenas por curiosidade, mas em outros casos podem insinuar que exista algo mais, e virão seguidas de uma cara bem desconfiada. 


Nível 3 - Olfato
Ocorre quando a pessoa amada sente algum cheiro que lembra alguém ou alguma situação vivida com outra pessoa, ou também quando ela fala e elogia outro com relação ao seu perfume.
O olfato também pode ser motivo de ciúmes e desconfiança quando encontramos a pessoa amada com um perfume diferente do qual estamos acostumados, ou mesmo com um cheiro que não é comum ao seu dia-a-dia, como por exemplo o cheiro de cigarro e bebidas.
Isso resulta em perguntas como "onde você esteve?" e "com quem você esteve?"
, assim como no nível 2, são perguntas feitas às vezes por curiosidade ou para insinuar algo. 

Nível 4 - Tato
Ocorre quando abraçam, tocam na mão ou no cabelo, enfim qualquer parte do corpo do seu namorado(a). Esse sentido é um dos que trazem grandes problemas pelo "grau de intimidade" que o tato pode acabar demonstrando entre a pessoa amada e um terceiro. 
Quando o tato é visto sendo feito em alguém que nunca vimos ou ouvimos falar durante todo o tempo de relacionamento, isso resulta em questionamentos do tipo "que intimidade toda era aquela?" ou "você deixa qualquer pessoa te abraçar daquele jeito sempre?". 

Nível 5 - Paladar
Talvez o paladar possa ser considerado no mesmo nível do sentido tato. Ocorre quando a pessoa amada é beijada por outra, ou o contrário, o outro é beijado pela pessoa amada. Pode ser no rosto, nas mãos, no pescoço e pode ser até mesmo um selinho, pois tem quem os faça mesmo namorando.
Dependendo do local do beijo, existem casais que não se incomodam, mas existem outros que independentemente do local ficarão com a "boca espumando" e um "desejo de matar" por um beijo que pode ser aparentemente inocente e entre amigos.
Os beijos também podem ser denunciados da forma mais clichê, as marcas de batom na roupa por exemplo. Em muitos casos isso resulta em uma briga daquelas seguida do rompimento do casal. 

Para uma parte dos casais os "sentidos dos ciúmes" apresentados não incomodam, até porque existem casais que sabem utilizar esses sentidos de maneira respeitosa, sabem "olhar, ouvir, cheirar, tocar e saborear" de forma "inocente", ou pelo menos passam essa ideia.
Por outro lado existem casais que se incomodam com qualquer sentido e de qualquer forma, até porque alguns destes às vezes passam dos limites, mas me refiro também aos famosos ciumentos que se incomodam com qualquer ato que envolva outra pessoa.
O fato é que você se incomodando ou não, e mesmo tendo uma pessoa ao seu lado que sabe te respeitar e se controlar, os terceiros com más intenções estão sempre por aí , não devem satisfações a ninguém e isso sempre incomoda a todos, ciumentos ou não.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Não custa nada tentar

Quantas vezes você já não ouviu a frase "não custa nada tentar"? O "não custa nada tentar" nos incentiva a tentar, em alguns casos, coisas simples que eram complicadas apenas na nossa cabeça, coisas que realmente valiam a pena. Em outros casos, incentiva a tentar coisas impossíveis, inéditas, ridículas ou até mesmo sem noção.
No mundo dos relacionamentos o "não custa nada tentar" serve para tentativas de convites, aproximações, cantadas, declarações, confissões, etc. Ele se manifesta principalmente quando estamos de olho em alguém e não conseguimos achar um motivo para não tentarmos algo. 


Conversando com alguns amigos, ouvi algumas
situação reais incentivadas por essa frase. Parte-se sempre do princípio que não se tem nada a perder, somente tem-se a ganhar ou deixar de ganhar. O problema é que nem sempre ganhar significa ganhar algo bom... 

Não custa nada tentar chamar alguém para sair pela primeira vez...
Era sexta-feira e ambos saíam do trabalho no mesmo horário, ele então criou coragem e a chamou para saírem juntos pela primeira vez:
- Tá afim de ir num lugar ali? A cerveja lá é no preço e bem gelada, a comida também é no preço, tudo no preço! Mas tipo... Tu só tem que tirar esse teu cordão ae e o teu relógio...
- Meu, pra onde é que você vai me levar?
- Não, você não entendeu... A cerveja é no preço, gelada, tem churrasquinho também... É ótimo! Mas você tira só esse teu relógio e esse cordão...
Nesse caso ele ganhou um fora e o constrangimento de vê-la todos os dias. 

Não custa nada tentar uma aproximação...
Conversando com ela numa festa já há alguns minutos, ele resolveu perguntar:
- Onde você mora?
- Ah, moro ali no bairro norte!
- É, então vai ser difícil para o nosso amor se realizar...
Nesse caso ambos deixaram de ganhar. 

Não custa nada tentar um lugar diferente...
Estava entediada no msn, quando resolvi jogar conversa fora com um amigo na esperança de sair para algum lugar.
- Ah cara, eu preciso sair... tão entediada!
- Vamos sair então! Eu conheço um lugar massa!
- É?! Vamos, aonde fica?
- Lá tem até espelho no teto! Muito irado!
Nesse caso ninguém ganhou nada.

Não custa nada tentar uma rima engraçadinha...
Ele estava numa boate quando finalmente conseguiu puxar conversa com ela. Conversa vai, conversa vem, ele descobriu que ela morava no Piauí.
- Você é do Piauí? Eu adoro o caranguejo de lá!
- Sou sim, também adoro!
- Mas sabe o que é melhor do que caranguejo?
- Não, o quê?
- O meu beijo!
Com certeza ambos ganharam uma boa risada.

Não custa nada tentar pelo computador...
Já fazia um tempo que ela conversava com ele pela internet, até se viram pessoalmente uma única vez. Um dia ele se declarou apaixonado.
- Mas isso não é possível! A gente só se viu uma vez!
- Então garota, os cegos não tem o direito de amar???
Ela ganhou uma boa resposta e ele o silêncio dela.

Não custa nada tentar ter outra...
Ela conversava no msn com um garoto que tinha namorada e que estava dando em cima dela.
- Queria ser seu, mas você não me quer!
- Você tem NAMORADA!
- E você tem eu! Deixa eu te ver? Até já sei sua resposta.
- Tá ficando espertinho!
- Por que você é tão idiota comigo, hein?
- Será que você não se tocou que você tem NAMORADA? Fica me cobrando coisas que eu não tenho que te dar satisfações! Não sou nada sua! Prefiro minha amiga do que você!
- Obrigado pelo maior fora da minha vida.
Como o próprio garoto disse, ele ganhou o maior fora da vida dele.

Pensando assim, se ganhar pode significar ganhar situações ruins e constrangedoras, ainda bem que não custa nada tentar, porque se custasse o prejuízo poderia ser ainda maior.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Meu Sopro no Top 30 Semanal do Prêmio Top Blog

Olá queridos leitores! Gostaria de agradecer a todos aqueles que já votaram no Meu Sopro para o Prêmio Top Blog 2011 na categoria variedades. O blog está entre os 30 mais votados até agora, por isso, mais uma vez, muito obrigada! Sem vocês isso não seria possível!


Para quem ainda não votou e deseja votar, basta clicar aqui e deixar seu nome e e-mail. Não se esqueça de validar o seu voto através do e-mail fornecido.

Agora você também pode seguir o Meu Sopro através do twitter @meusopro. Confira!

domingo, 17 de julho de 2011

Escrito nas estrelas? - Vanessa e Antoni

Acho que nunca fui muito de acreditar em religiões, adivinhações, crenças, coisas místicas, etc. Confesso que até achava interessante essa coisa de signos, mas como sou bastante racional e nunca encontrava racionalidade nisso, jamais encarei de maneira séria esse tipo de coisa.
Até que, um dia, fui num Astrólogo, pois estava fazendo um trabalho sobre Astrologia. Fiquei impressionada com tudo o que ele falou ao meu respeito, mas a questão amorosa, obviamente, foi a que mais chamou a atenção.
Ele disse que eu estava muito fechada para o amor ultimamente, e de fato já estava há um ano e meio sem me interessar por ninguém. Apesar disso, ele disse que eu iria conhecer e namorar uma pessoa muito falante, boa de papo, carismática e que talvez por causa desse alguém eu precisaria ir embora da minha cidade. Disse até o ano em que eu provavelmente me casaria.
Não levei muito a sério, mas segundo ele, para a Astrologia o universo conspira para aquilo acontecer e a decisão depende de mim, pois isso tudo são apenas tendências.
Um mês se passou e fui esquecendo essa história, naquele mês eu estava totalmente empolgada com um show em São Paulo, tão empolgada que comprei o ingresso e a passagem meses antes.
Outro mês se passou e num dia qualquer, acabei me tornando amiga virtual de um cara chamado Alberto, que sempre comentava nos posts do meu blog. Por coincidência, ou destino, um amigo estava fazendo uma visita ao Alberto naquele dia, por conta disso conheci o Antoni, e desse dia em diante não paramos mais de conversar.
Apesar do Antoni morar em São Paulo, nos tornamos amigos rapidamente, nos falávamos quase todos os dias, até mesmo sobre assuntos pessoais, acho que pelo fato dele ser muito falante, bom de papo e carismático. Assim, fomos ficando íntimos e ele foi ganhando espaço no meu coração, tanto que finalmente se declarou:
- Bem Vanessa, preciso te contar algo... É que... Eu gosto de você... Mesmo!
Confessei que sentia algo, mas que não nos conhecíamos pessoalmente, era complicado devido ao fato de morarmos longe um do outro e não sabia se confiava viver novamente um namoro à distância. Enfim, como em toda história de amor, ele disse que provaria que era diferente dos outros.
Uns meses depois eu já estava de malas prontas para ir a São Paulo ver o show que tinha comprado antes mesmo de conhecer o Alberto e Antoni. Eles queriam me conhecer pessoalmente já que eu ficaria alguns dias na cidade. Sendo assim, marcamos um encontro num bar junto com alguns amigos meus de lá. Como era de se esperar, foi aquele clichê, nos abraçamos e meu coração bateu forte.
Até então, nada havia acontecido. Foi quando decidi pegar meu casaco na chapelaria e ele resolveu me acompanhar que ele me encostou, literalmente, na parede. Me abraçou forte e quando percebi que poderia me beijar fiquei muito nervosa.
- Antoni! Não tô pronta pra isso!
- Não tem problema, só quero ficar abraçado...
O problema era que eu desejava que acontecesse algo entre nós, mas não queria me apegar, pois morava longe e ele já havia deixado claro que queria um compromisso sério. Sabia que se nos beijássemos isso se tornaria algo sério.

Finalmente fomos para casa onde eu estava hospedada. Ao chegar, me deparei com Antoni segurando um buquê de rosas e bichinhos de pelúcia. Agradeci, muito envergonhada, com um beijo no rosto dele.

 
Foto por Alberto Otrebla

No dia seguinte, nossos amigos fizeram um jantar na casa da minha amiga. Antoni e eu ficamos o tempo inteiro juntos, mas dessa vez percebi que ele não insistia como antes, talvez por causa da noite anterior. Aproximei minha mão para perto da dele, ele percebeu e a segurou por debaixo da mesa.
No outro dia, decidimos sair com nossos amigos para o Burger King. Conversamos sobre diversos assuntos e lembro-me que ele falava sobre algo triste e acabei dando um beijo em seu rosto para consolá-lo. Desse beijo ele foi virando bem devagar em minha direção, quando percebemos já estávamos nos beijando.
Sim, seguido de suspiros e sorrisos, nós demos o nosso primeiro beijo no Burger King. Ok, deixo vocês brigarem comigo por isso. Tive a oportunidade de beijá-lo numa balada ao som de músicas sensacionais, em frente ao prédio que estava hospedada numa rua simpática com árvores lindas, num jantarzinho descontraído com os amigos íntimos e nosso primeiro beijo foi logo no Burger King!
Não que o Burger King seja um lugar ruim, até gostamos de lá, só que agora teremos que admitir que ele se tornou especial e inesquecível, o que é muito estranho.
Logo após o beijo, Antoni tirou do pescoço um cordão com um crucifixo e colocou nas minhas mãos.
- Quem me deu isso foi a mulher que mais amei na vida, minha avó. Quero que fique com você.
- Não! Tá maluco? Você nem sabe quando vai me ver de novo!
- Me devolve quando a gente casar...
Insisti para que ele ficasse com o cordão, afinal de contas eu não tinha aceitado namorar. Mas ele foi firme na decisão e não aceitou.
O dia do show chegou, que por sinal foi ótimo. Depois, nos reunimos na casa de um amigo do Antoni, onde todos acabaram dormindo por lá. Pela manhã, quando acordei, ouvi Antoni ainda meio dormindo falar baixinho:
- Vanessa, eu te amo...
Com um sorriso de orelha a orelha ele me perguntou:
- Namora comigo?
E é claro que eu disse que siiim!

Até agora o "universou conspirou" para estarmos com quase 1 ano e meio de namoro e, apesar da distância, nós continuamos e vivemos esse amor nos visitando sempre que possível e nos falando todos os dias, seja por telefone ou via internet. Não sei se está escrito nas estrelas que vamos nos casar, mas o cordão continua comigo e estou aprontando as malas para estudar em São Paulo muito em breve! 

Caso você tenha uma história interessante, diferente, inusitada ou engraçada sobre relacionamentos e queira vê-la publicada no Meu Sopro, envie um e-mail para meusopro@hotmail.com para que eu possa reescrevê-la.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Amor real virtual ou amor virtual real?

Depois que você assume que possui muitos amigos virtuais e que atualmente já está no seu segundo namoro virtual, você passa a ser uma espécie de referencial para todos daquela garota que entende como é possível se interessar por alguém que nunca se viu pessoalmente.

Foto por CPGXK

Vamos por partes, para quem não sabe ou não me conhece, eis o meu histórico de relacionamentos virtuais:

- Namorei 3 anos e meio com o Dirceu que morava em Florianópolis - SC. Nos conhecemos e começamos a namorar pela internet, mais tarde também nos conhecemos pessoalmente e nos encontrávamos sempre que possível.
- Tenho mais ou menos uns 7 amigos virtuais que moram em cidades distantes da minha e que não conheço pessoalmente, mas que tento manter contato sempre que possível.
- E atualmente, estou namorando à distância novamente, só que dessa vez com o Antoni. Nos conhecemos pela internet e só começamos a namorar quando nos conhecemos pessoalmente. Essa longa história até merece ser contada em um outro post.
Com a minha experiência em relacionamentos virtuais e reais, entenda-se relacionamentos como amores entre namorados e amigos, percebi que nem sempre o real é de fato real e o virtual é virtual, ou seja, o real pode ser virtual e o virtual pode ser real.
Benjamim Constant estava certo quando disse que:
"Todo sentimento precisa de um passado pra existir, o amor não, ele cria como por encanto um passado que nos cerca. Ele nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio com alguém que a pouco era quase um estranho. Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica..."
Se o amor de fato cria esse passado e supre a falta de lembranças, isso significa que isso é possível também no mundo virtual, já que no mundo real nos também criamos um passado que nunca existiu.
Em se tratando do mundo real, em alguns relacionamentos as coisas acontecem assim: saímos para algum lugar, vemos aquela pessoa bonita ou charmosa que dá vontade de conhecer, até então, apenas pela sua aparência, rolando a famosa atração física. Por mais que você queira conhecê-la antes de beijá-la, isso quase nunca é possível, afinal de contas 5 a 10 minutos de conversa com alguém não é de fato conhecer, mas é claro que é possível que você tenha uma noite muito divertida e agradável ao lado da pessoa.
Em se tratando de mundo virtual as coisas são diferentes, se queremos conhecer e manter contato com alguém somos "obrigados" a conversarmos, porque simplesmente é a ÚNICA coisa que podemos fazer. Se a conversa flui bem da primeira vez a tendência é que ela se repita praticamente todos os dias.
Concluí que, no mundo real, às vezes precisamos beijar alguém para que TALVEZ possamos conhecê-lo de verdade algum dia. Já no virtual, precisamos conversar com alguém para que TALVEZ possamos beijá-lo de verdade algum dia. Numa primeira ideia parece que no real o "físico" vem antes do "mental" e no virtual o "mental" vem antes do "físico". Se você prefere um ou o outro, tanto faz, não existe certo ou errado, cada caso é um caso.
É lógico que a parte física é de grande importância, mas não podemos nos esquecer que os longos casamentos, as longas amizades e os grandes amores não se prenderam essencialmente por causa da parte física, e sim por conta de algo que transcende o corpo, o conhecer além, a sincronia de pensamentos.
As pessoas, de maneira geral, entendem o virtual como o oposto do real. É fácil quebrar essa ideia apenas expondo os conceitos do dicionário:
Real: "Que existe de facto. = efetivo, verdadeiro ≠ imaginário, irreal. Que tem existência física, palpável. = concreto ≠ abstracto." *
O virtual pode ser efetivo e verdadeiro, com existência física e palpável. Só porque não posso tocar em algo não significa que não seja real.
Virtual: "Que existe potencialmente e não em ação. Suscetível de se realizar ou de se exercer. Possível. Analógico; potencial." *
O real pode existir apenas potencialmente e não em ação. Só porque presencio ou observo algo não significa que irei tomar alguma atitude. Existe o potencial, mas eu não agi.
Tive alguns relacionamentos "reais", tanto com amigos quanto com namorados, que duraram pouquíssimo tempo, mal nos víamos, saíamos, ou conversávamos. E já tive relacionamentos "virtuais" onde as pessoas conseguiram ou ainda conseguem, por incrível que pareça, serem mais presentes do que outras que moram próximas a mim. 
Apesar de expor que em certos casos os relacionamentos virtuais são mais reais do que os ditos como reais, não viva somente de relacionamentos virtuais, pois também precisamos de pessoas presentes fisicamente para aquela saidinha ou aquele abraço de vez em quando.
Acreditem, relacionamentos virtuais tem vantagens e desvantagens. Assim como um relacionamento real ele também acontece naturalmente, quando não se procura e nem se espera, ele aparece. 

Referências:
* Definição de real. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=real
* Definição de virtual. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em http://www.priberam.pt/DLPO/default.aspx?pal=virtual

domingo, 22 de maio de 2011

Prêmio Top Blog 2011

Olá queridos leitores! O Meu Sopro foi indicado e está concorrendo ao Prêmio Top Blog 2011 na categoria variedades. Para votar basta clicar no selo ao lado e deixar seu nome e e-mail. Não se esqueçam de validar o seu voto através do e-mail fornecido. Agradeço vocês desde já!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

O passado nos persegue?

No mês passado conheci uma amiga do meu atual namorado que recentemente havia terminado um relacionamento. Passei vários dias com a Mellany tentando animá-la e fazendo com que ela não lembrasse tanto do ex-namorado. A situação dela me lembrou quando terminei o meu primeiro namoro, término no qual resultou o blog Meu Sopro.
Parece que essa coisa de terminar namoro é sempre a mesma situação clichê para todas as pessoas, digo isso porque ela falava exatamente as mesmas coisas que eu falava:
"Vocês não entendem, não era para ter acabado!"
"Vocês não sabem o que eu estou passando!"
"Por que ele está fazendo isso comigo?"
"Eu sei que ainda dá para ajeitar!"
"Ele ainda me ama, eu sei que ama!"
"Tenho certeza que não vou conseguir esquecê-lo!" 
"Eu nunca mais vou achar ninguém que combine comigo como ele..."


Dentre todas as frases, uma me chamou mais atenção: "TUDO me lembra ele, TUDO!"
Esse negócio de "TUDO me lembra ele" acaba derivando para "o passado me persegue" e "o universo conspira contra mim", e isso chega a ser ridículo. Tão ridículo que um azulejo quebrado lembra o dia em que você entrou numa loja com ele e o azulejo também estava quebrado. Tão ridículo que um cara que passa na rua, e que não se parece nenhum um pouco com o seu ex, pode lembrar ele só porque ele também tem o cabelo liso. E as músicas românticas? Para ser mais ridículo ainda, nem precisa ser uma música romântica, porque em QUALQUER música vai existir um trecho que vai te lembrar algo do seu ex.
Enfim, você fica totalmente paranóica, com aquela impressão de que o passado te persegue em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer pessoa e com qualquer palavra.
Mas, voltando a história, vendo a Mellany naquela situação fiquei tentando lembrar quais eram as coisas ridículas que me faziam lembrar do meu ex na época em que acabamos. Tinha um pouco de cada uma já dita anteriormente, mas o meu maior problema foi relacionado a cidade em que morava Dirceu, meu ex, que era Florianópolis - SC.
Namoramos à distância e lembro-me que, quando terminamos, as placas de carro me lembravam ele porque, acredite se quiser, quase todas as vezes em que eu decidia olhar para a placa de um carro lá estava escrito Florianópolis - SC. E parecia que tudo no Brasil só acontecia em Florianópolis, o jornal todos os dias tinha notícias relacionadas a Florianópolis, até a maldita previsão do tempo tinha que dar a mínima ou a máxima de Florianópolis sempre!
Meus amigos, é claro, diziam que isso estava apenas na minha cabeça, e eu tentava mesmo acreditar que era apenas uma paranóia, porém, chegou um tempo em que eu tive a certeza absoluta de que o universo realmente conspirava contra mim. Minha confirmação veio quando resolvi sair para uma balada pela primeira vez depois do término do namoro.
Três rapazes abordaram eu e minha amiga Ellen no fim da balada e se apresentaram, um deles falou:
- Olá! Muito prazer, meu nome é Tirceu!
No mesmo instante pensei:
- Primeira vez que saio depois que acabei o namoro, primeiro cara que conheço, e o nome dele tinha que ser parecido com o do meu ex. E sem falar que ele ainda tem o mesmo tipo do meu ex, cabelos, olhos, altura, etc.
Deixei para lá, paranóia minha, o cara era legal e eu não podia culpá-lo só por ter um nome parecido com o do meu ex, não é mesmo?
Como eu já disse em outros posts, eu e a Ellen não dizíamos nossos nomes verdadeiros para as pessoas que conhecíamos nas baladas e nesse dia nós também o fizemos. Mas já no final da festa o arrependimento bateu, pois havíamos conversado horas e horas e todos haviam sido muito simpáticos.
- Olha, preciso ser sincera contigo, Vanessa não é meu nome verdadeiro.
Ele levou numa boa o fato de eu ter mentido o nome, e até tirou brincadeira:
- Poxa, que injusto! Eu falei meu nome verdadeiro para você, tiro até minha carteira de identidade para comprovar.
Quando ele mostrou a carteira acabei vendo uma informação a mais... A cidade em que ele havia nascido... Não, não, não... Não era Florianópolis, era Blumenau. Isso quebraria com toda a minha teoria de que o passado de fato estava me perseguindo... Isso se Blumenau não fosse a cidade em que meu ex também havia nascido. 

Até hoje eu não consegui saber se o passado realmente me perseguiu naquela época, o que eu sei é que o passado fica presente durante algum tempo, mas que cabe a mim decidir se ele vai ser o meu futuro.
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