domingo, 26 de dezembro de 2010

Os segredos da loja de lingerie

Imagino que esse post não será surpresa para algumas pessoas, mas com certeza para mim e para minha amiga Sabrina a situação foi de constrangimento, surpresa e ao mesmo tempo curiosidade. Já deixo avisado esse post é para maiores de 18 anos.

Foto por our.city.lights

Estávamos eu e Sabrina entediadas em minha casa. Então, para matar o tempo, resolvi mostrar algumas roupas e conjuntos de sutiã e calcinha que eu havia comprado recentemente em algumas lojas.
- Ai Vanessa! Eu adorei tudo, vamos fazer compras, estou precisando de algumas coisas também. Me leva nessas lojas?
- Lógico, quero até passar nessa loja de roupas íntimas para ver se chegou um sutiã branco sem alça.
Chegando na tal loja, botamos ela inteira de cabeça para baixo, vimos tudo o que tinha, pelo menos achávamos que tínhamos visto tudo. Era calcinha, sutiã e camisola de todo jeito, para grávidas, para o pós-parto, "meu primeiro sutiã" para meninas de 10 a 12 anos, tudo nos mais tamanhos variados.
Todo mundo sabe que nas lojas de lingeries sempre tem algo mais ousado também, e nós até vimos algumas coisas, calcinhas do tipo fio dental, outras com uma certa transparência, enfim, nada que já não tivéssemos visto em qualquer outra loja de roupas íntimas.
Quando estávamos fechando a conta a atendente disse aquela famosa frase:
- Mais alguma coisa meninas? Não querem levar nada a mais?
E eu não sei porque, mas a Sabrina olhou para a última prateleira da loja. Lá haviam alguns frascos coloridos, e curiosa ela perguntou:
- Moça, o que é aquilo?
E nessa hora, por sorte ou azar, entrou a dona da loja que já devia ter por volta de uns 50 anos, que ao ouvir a pergunta já foi logo entrando na conversa.
- Minhas queridas, isso aqui é um gel erótico, é ótimo para usar com a namorado! Me dê aqui a sua mão, e a sua também, olhem como é delicioso.
Nós ficamos um pouco sem reação no momento, mas ambas acabamos cheirando o produto. E ela retrucou:
- Não, não, vocês tem que sentir o gosto.
Eu me lembrei da minha infância, de quando escovar os dentes era algo super legal por causa que eu comia um pouco de pasta Tandy.
Envergonhadas, nós dissemos:
- É, pois é, legal né... Hehehehe.. hehe... he...
Pausa para o momento constrangedor...
De alguma maneira, a dona da loja foi com a nossa cara e começou a mostrar o que eram todos aqueles outros produtos na prateleira.
- Esse aqui é um desodorante corporal íntimo.
- Desodorante corporal íntimo?
Atente para o detalhe, era um embalagem em forma de coração com três pequenas bolinhas, como aquilo poderia ser um desodorante corporal?
- Então, é assim, você coloca isso quando for fazer amor, daí no ato ela vai estourar e vai deixar um cheiro maravilhoso!
A minha pergunta veio quase que instantânea:
- E não tem perigo desse negócio não estourar ou ficar preso lá?
- Não minha filha, é batata! Sempre estoura e nunca fica preso, eu mesma já experimentei!
Pausa para o momento constrangedor 2...
- Olhem meninas, nós também temos esse aqui, o "Surpresinha". Com ele você volta a ser virgem!
Nós fizemos a única coisa que poderíamos fazer naquele momento, rir. Pensem bem, as mulheres atualmente se submetem a uma intervenção cirúrgica para voltarem a serem virgens, e você pode encurtar todo o processo sem cirurgia, gastando menos tempo e dinheiro apenas utilizando o "Surpresinha"!
- Ok, como funciona isso?
Eu tinha que perguntar né.
- É o seguinte, é uma pomada que você passa daí a musculatura fica contraída como se você fosse virgem de novo!
- Isso não pode causar nenhum tipo de alergia não?
- Dá nada! Eu já testei também!
Pausa para o momento constrangedor 3...
Depois que você passa pelo momento constrangedor 3, você fica mais solta e começa a não ter mais vergonha nem medo de perguntar sobre qualquer outra coisa. Tanto eu quanto a Sabrina descobrimos o que eram todos aqueles produtos e suas variações, como por exemplo o gel labial erótico, havia um tipo que deixava a boca quente e um outro que deixava a boca fria.
E já que nós aparentávamos mais confortáveis com a situação, a dona da loja nos revelou a maior surpresa de todas:
- Olha, nós temos fantasias também. Se vocês quiserem eu posso pegar para vocês aqui no estoque, é que a gente não deixa elas expostas.
Foi então que eu pensei: "Cara, eu simplesmente tô numa Sex Shop enrustida! E quer saber, já que eu nunca fui numa Sex Shop..."
- Eu quero ver sim, traz aí!
Eram fantasias das mais variadas, Policial, Bombeira, Empregada, Colegial e até de Ronda do Quarteirão, que é um tipo de polícia que existe lá no Ceará.
Depois de tantas emoções, finalmente fechamos a conta e a dona da loja se despediu:
- Voltem sempre meninas! E olhem, para o Natal estão chegando mais novidades, inclusive a fantasia de Mamãe Noel!
Nos despedimos e fomos embora. E não, nós não levamos nada a mais, quem sabe numa próxima vez.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vanessa entrevista: Por que homens e mulheres "gostam" do desprezo?

Este é um novo tema para as minhas postagens "Vanessa entrevista". Aqui não contarei histórias, apenas entrevistarei homens e mulheres para tirarmos dúvidas e discutirmos a cerca do assunto.

A pergunta de hoje surgiu porque me lembrei que há muito tempo atrás eu, Vanessa, estava interessada em um rapaz que também se mostrava bastante interessado em mim, mas que não sabia muito bem o que queria fazer com esse interesse. Impaciente com a indecisão do garoto, resolvi sumir, ou então falar muito pouco, ou não dar muito atenção para o mesmo. Pouco tempo depois, recebi uma mensagem dele que dizia apenas "saudades de você".
Então, resolvi perguntar para ambos os sexos: Por que homens e mulheres "gostam" do desprezo? 

Sara (23 anos): "Do meu ponto de vista, acho que nenhum ser humano gosta de ser desprezado. O que eu como mulher, gosto mesmo, é do frio na barriga que a dúvida causa: Será que ele está afim? Não é desprezo. Eu gosto de atenção, carinho e valorização, mas deixando também uma dúvida se a pessoa está se envolvendo ou não. Então não é que a gente goste do desprezo, é que o desprezo dá, de alguma forma, uma saculejada no relacionamento. A pessoa fica mais envolvida em conquistar, ir atrás, etc etc, ou não. Um dos ditados que eu acho mais certo é: 'Só valorizamos as coisas, como elas devem ser valorizadas, quando realmente perdemos'. E o desprezo causa isso. Em algumas circunstâncias, quando somos desprezados, corremos atrás de reconquistar o que um dia já foi nosso ou queremos que seja nosso. Ou então, verificamos que aquele alguém que está nos desprezando não significa nada para a gente." 

Katarina (28 anos): "Os homens e as mulheres sentem desejo de dominar uns aos outros, e quando não conseguem criam em suas mentes um desafio, querendo dominar aqueles que não conseguem. A partir do momento que se é desprezado, sentimos que além de não termos poder sobre a pessoa, podemos perdê-la a qualquer momento. De certa forma isso é gostar, pois você sente a perda, sente a falta, e se você não gostasse não faria esforço pra conseguir de volta. E por que as mulheres, como eu, não desprezam os homens para tê-los de volta? Por medo de desprezar e eles não sentirem falta, perceber que não gostam de você. Aí falhou!" 

Alice (24 anos): "Eu acho que ninguém gosta realmente do desprezo. Homens e mulheres gostam da conquista, e quando eles não são bem sucedidos vem o desprezo. Entende? Eles insistem porque tem esperança, porque é ruim admitir uma derrota, e quando se trata de gente nada é tão simples. Deve ser como procurar um emprego, você precisa de emprego pelas razões óbvias: dinheiro para comprar sapatos! Não, brincadeira. Mas tipo, você acha uma vaga que te interessa e tenta preencher, se o encarregado diz que gostou e vai entrar em contato, você espera, se ele não liga em 2 dias você liga mostrando que está determinado, e por aí vai até ele dizer "já achamos outra pessoa!", então você começa a procurar outra vaga. Eu acho que o desprezo é como uma enchente, perturba, mas não move montanhas, pelo menos no caso das pessoas." 

Vinicius (22 anos): "Na verdade, não gosta não. Mas é igual a todas as outras pessoas do mundo, quando acha que não consegue fica doido. Só que birra emocional dói e tem gente que acaba pirando. Mas homem gosta do desprezo do mesmo tanto que a mulher, o que é um saco." 

Alberto (26 anos): "O desprezo tem que ser cuidadoso, é uma boa arma, mas é uma faca de 2 gumes. Desprezo é bom só em pequena quantidade. Homens tem o péssimo costume de esquecer a pessoa que está do lado, não por deixar de gostar dela, nem pela "garantia" de estar junto de alguém. Eu percebi, durante os meus namoros fracassados, que um pouquinho de desprezo nos faz voltar a emoção da reconquista. Sabe tudo aquilo que as mulheres reclamam? Dos homens que não as reconquistam constantemente? Pois é, então, se não houver o 'desafio' o homem não irá fazer, e é aí que entra o desprezo. Claro que tudo piora quando o desprezo é demais e o homem vê suas tentativas serem frustradas dia a dia. Eu já passei pelas duas situações, tanto a do 'sem desprezo nenhum' quanto a do 'desprezo demais'." 

Doupi (26 anos): "O ser humano é como um gato, principalmente a mulher tem a personalidade parecida com a de um gato. Se você fica dando importância para uma pessoa, a pessoa sente que já tem sua atenção e você passa a ser alguém já certo ao invés de uma pessoa que precisa ser conquistada. Então o desprezo é uma forma do outro entender que você não está tão interessado, e isso é estimulante, porque você quer ser desejado. É como um gato, pegue o gatinho no chão e fique abraçando e acariciando que ele vai querer sair de perto de você, mas se você balançar uma pena na frente dele, vai atrair a atenção dele, e se você tirar isso da frente dele, o bicho vai ficar louco procurando."


Minha opinião? Bem, dizem que o entrevistador apenas deve relatar um fato e fazer as devidas perguntas. Jamais deve expressar sua opinião, pois o leitor pode ser influenciado pela a mesma.
Mas como todo bom entrevistador, um resumo cabe aqui.
Depois de ouvir todas as respostas, percebi que diferentemente do que a maioria das pessoas falam, que homens e mulheres são dois mundos totalmente distintos, ambos
na verdade pensam de maneira semelhante pelo menos nessa questão do desprezo. Ambos os sexos acham que as pessoas "gostam" do desprezo por uma questão de conquista ou reconquista, por medo de perder aqueles que amamos.
Talvez a posição de quem despreza também seja difícil, já que grande parte dos que desprezam também se sentem numa certa condição de desprezados, pois tudo o que querem é serem valorizados pela pessoa amada. Afinal de contas, não podemos nos esquecer que na verdade somos todos gatos à procura de um bom emprego.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Encontro de casais

Era um casal comum, Adriano e Paula. Um dia, não sei exatamente por qual motivo, Paula pediu ao marido Adriano:
- Amor, tive uma ideia! O que você acha de nós irmos para as reuniões do Grupo de Casais da Igreja?
O marido não queria, Paula insistiu. Ele não queria, ela queria, ele não queria, ela queria... Por fim, o marido acabou cedendo ao pedido da esposa e ambos começaram a frequentar o Grupo de Casais da Igreja.
Numa dessas idas ao Grupo conheceram Andréia e Pablo, outro casal que já frequentava o mesmo Grupo. Conversa vai, conversa vem, uma saída ali, outra acolá, adivinhem o que aconteceu? Não, não foi isso que você pensou, eles não fizeram troca de casais e foram numa Casa de Swing. Apenas Adriano conversou demais com Andréia e Andréia conversou demais com Adriano. De fato, a conversa foi tão intensa e profunda que um acabou se apaixonando pelo outro.
Pulando a parte clichê, onde os traídos descobrem a traição e rola aquele barraco, o resultado disso foi a separação de ambos os casais e a união de um novo casal, Adriano e Andréia, que se encontram juntos até hoje, firme e forte! Dá até para imaginar porque, afinal de contas o que o Grupo de Casais uniu o homem não separa. Brincadeiras à parte, já Pablo e Paula não tiveram conversas intensas e profundas e nem tão pouco se apaixonaram um pelo outro.
 

Notem a situação dos casais, quer dizer os ex-casais, eles estavam todos juntos no mesmo lugar, podendo assim "vigiar" uns aos outros, e estavam num lugar onde as pessoas acreditam ser bastante improvável de ocorrer uma traição.
O que quero dizer com isto? Bem, fica a lição para todos os casais que não saem para determinados locais porque acham que são locais propícios para se levar cantadas que te farão perder a pessoa amada. E também para aqueles que não gostam que o outro tenha uma vida própria e saía sozinho vez por outra.
A verdade é que para perder um companheiro ou companheira, basta apenas ter um.
Não é porque vamos numa balada, ou num show, ou até mesmo na casa de uma ex-namorada dele, que vamos perder a pessoa amada. Não é porque ela sai sozinha que ela vai te trair ou te trocar por outro.
Traição acontece em qualquer lugar, e não podemos deixar de viver ou sair por causa da possibilidade de uma eventual perda. Não precisamos estar sozinhos ou longe para trair ou perder alguém,
porque afinal de contas, o pecado pode mORAR ao lado...

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

A vingança de Valquíria

Particularmente, sou uma pessoa não muito a favor da vingança sendo paga na mesma moeda, principalmente quando a questão é a traição. Imagino que a sensação de dar o troco na mesma moeda possa até ser boa, até porque eu confesso que já tive meus momentos de dar o troco por meio de palavras, e todos eles foram realmente libertadores para mim.
Porém, quando alguém nos trai e nós revidamos traindo também, seja com um namorado ou de um amigo em que confiávamos, isso me faz pensar que estamos nos igualando a pessoa que nos traiu, nos tornando um reflexo daquilo que nos deu tanto repúdio.
Por outro lado, não tenho nada contra aqueles que preferem dar o troco na mesma moeda. Às vezes acho até que gostaria de fazer isso também, pois talvez seja uma maneira mais eficaz de se libertar da raiva e de fazer com que aquele alguém, que nos fez sofrer, se coloque de fato em nosso lugar.

Esse assunto me lembra uma colega, Valquíria, ela era casada havia algum tempo e sempre desconfiou de algumas "puladas de cerca" do marido. Ela me provou que uma vingança diferente da traição, pode ser até mais eficaz do que um troco devolvido na mesma moeda.
Em um dia comum, o marido dela chegou com uma roupa de cama para dar de presente a ela. Não demorou muito e Valquíria desconfiou, pois seu marido nunca dava presentes, ainda mais sendo um dia qualquer e uma roupa de cama que parecia ser muito cara.
- Que sem vergonha! Tá me traindo com alguma mulher que trabalha numa loja de roupas de cama!
As suspeitas se confirmaram no dia seguinte, quando ela resolveu conhecer a nova loja de roupas de cama que abrira na pequena cidade. Valquíria deparou-se com uma roupa de cama extremamente familiar, na verdade uma roupa de cama exatamente igual a que havia ganho. Encontrou então, a única mulher que trabalhava na loja, e que era inclusive a gerente. Sem pensar muito, perguntou:
- Boa tarde! Gostaria de saber se ontem veio aqui um homem chamado Manoel. Sou ESPOSA dele, ganhei uma roupa de cama deste modelo e gostaria de saber se ele a comprou aqui para trocá-la.
A mulher deu um sorriso estranho, segundo Valquíria era um sorriso do tipo maligno, sendo o suficiente para que ela encaixasse as peças do quebra-cabeça. Ela chegou a conclusão de que havia sido traída com aquela mulher que, por ser gerente, deu uma roupa de cama cara ao seu marido, a qual ele não poderia pagar.
Tentando disfarçar, a mulher respondeu:
- Sim, esse senhor veio e comprou essa mercadoria.
Valquíria tratou logo de descobrir aonde a mulher morava com os funcionários da loja. Com a informação em mãos, voltou para casa, e dessa vez disposta a tomar uma atitude mais enérgica, daquelas que podem mudar uma vida.
No dia seguinte, Valquíria foi bater na porta da casa da mulher. Imaginem a surpresa dela ao perceber que quem veio atender a porta era justamente seu próprio marido. Nem esperou, entrou na casa da mulher como uma louca e sem pensar muito começou a quebrar tudo o que via pela frente. O marido apenas pedia:
- Valquirinha meu amor, se acalme, vamos para casa, eu posso explicar tudo isso!
O ódio a dominou e ela deu um tapa no rosto da mulher que, acreditem, não revidou.
Valquíria encerrou gritando que iria se vingar, deu as costas aos dois e foi para casa. O marido também não demorou a voltar.
- Valquirinha, abre a porta para mim! Vamos nos resolver meu amor!
Ainda com raiva, ela respondia:
- Não posso abrir agora, estou com meu amante aqui em casa!!!
Claro que não havia amante algum, e o marido sabia disso. Ele acabou indo embora depois de muita tentativas sem sucesso.
Assim que o dia amanheceu, Valquíria foi se vingar. Ao chegar na loja, falou com a mulher como se nada houvesse acontecido.
- Oi queridinha, tudo bem? Tá lembrada de mim? Eu vim aqui na loja querendo trocar aquela roupa de cama HORROROSA que meu marido "comprou". Posso falar com o dono antes?
A mulher, que não queria escândalos na loja, achou melhor fazer aquilo que ela pedia e a levou até o dono da loja.
- Olhe senhor, vou ser bem direta e não tomarei o seu tempo. É o seguinte, o senhor sabe que aqui é loja de cidade pequena onde as fofocas se espalham rapidamente. Então vim logo avisar o que está ocorrendo, para que assim o senhor possa tomar uma atitude. A sua gerente está saindo com um homem casado, a cidade inteira já está comentando, e o pior de tudo é que dá presentes da sua loja para ele. Estou falando do meu marido, lá em casa estamos com muitas roupas de cama da sua loja que ele andou ganhando dela.
O homem enlouqueceu.
- Mas como pode isso? Eu namoro com ela! Dei o emprego que ela tem hoje e tudo o que tem na casa dela, e é assim que ela me agradece? Me traindo? Não aceitarei isto não!
O resultado disso tudo não poderia ser outro, o dono da loja pegou todos os presentes que havia dado para a mulher, a demitiu e a vingança de Valquíria foi melhor do que o esperado, já que ela nem sequer sabia que a mulher namorava o dono da loja.
Hoje, Valquíria não está mais casada, mas a experiência da vingança marcou não só ela, como os habitantes daquela cidade. Acredito também que agora, ninguém mais ousará mexer com ela, afinal de contas, a cidade é pequena e as fofocas costumam a se espalhar rapidamente.
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