quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Encontro de casais

Era um casal comum, Adriano e Paula. Um dia, não sei exatamente por qual motivo, Paula pediu ao marido Adriano:
- Amor, tive uma ideia! O que você acha de nós irmos para as reuniões do Grupo de Casais da Igreja?
O marido não queria, Paula insistiu. Ele não queria, ela queria, ele não queria, ela queria... Por fim, o marido acabou cedendo ao pedido da esposa e ambos começaram a frequentar o Grupo de Casais da Igreja.
Numa dessas idas ao Grupo conheceram Andréia e Pablo, outro casal que já frequentava o mesmo Grupo. Conversa vai, conversa vem, uma saída ali, outra acolá, adivinhem o que aconteceu? Não, não foi isso que você pensou, eles não fizeram troca de casais e foram numa Casa de Swing. Apenas Adriano conversou demais com Andréia e Andréia conversou demais com Adriano. De fato, a conversa foi tão intensa e profunda que um acabou se apaixonando pelo outro.
Pulando a parte clichê, onde os traídos descobrem a traição e rola aquele barraco, o resultado disso foi a separação de ambos os casais e a união de um novo casal, Adriano e Andréia, que se encontram juntos até hoje, firme e forte! Dá até para imaginar porque, afinal de contas o que o Grupo de Casais uniu o homem não separa. Brincadeiras à parte, já Pablo e Paula não tiveram conversas intensas e profundas e nem tão pouco se apaixonaram um pelo outro.
 

Notem a situação dos casais, quer dizer os ex-casais, eles estavam todos juntos no mesmo lugar, podendo assim "vigiar" uns aos outros, e estavam num lugar onde as pessoas acreditam ser bastante improvável de ocorrer uma traição.
O que quero dizer com isto? Bem, fica a lição para todos os casais que não saem para determinados locais porque acham que são locais propícios para se levar cantadas que te farão perder a pessoa amada. E também para aqueles que não gostam que o outro tenha uma vida própria e saía sozinho vez por outra.
A verdade é que para perder um companheiro ou companheira, basta apenas ter um.
Não é porque vamos numa balada, ou num show, ou até mesmo na casa de uma ex-namorada dele, que vamos perder a pessoa amada. Não é porque ela sai sozinha que ela vai te trair ou te trocar por outro.
Traição acontece em qualquer lugar, e não podemos deixar de viver ou sair por causa da possibilidade de uma eventual perda. Não precisamos estar sozinhos ou longe para trair ou perder alguém,
porque afinal de contas, o pecado pode mORAR ao lado...

10 comentários:

  1. Sem palavras!!!
    hahahaha

    Antony
    O anonimo Não tão anonimo assim!!

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    1. O anônimo não tão anônimo mais amado pela Vanessa!

      (Publicado em 2 de setembro de 2010)

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  2. Mantenha seus amigos próximos. E seus inimigos ainda mais próximos.

    Mas caso vá seguir esse conselho seja realmente como o Don Vito Corleone... Mate seus inimigos. Sem dó ou piedade.
    E seja rápido pois a pasta está esfriando e a nonna não vai gostar se você atrasar...

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    1. Hum... Chamar a máfia me parece uma boa ideia para um caso assim. Uhauhauhauhauha...

      (Publicado em 9 de setembro de 2010)

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  3. Por essas e outras que eu não ponho minha mão no fogo por nada nesse mundo.

    Nem nos outros.

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    1. É verdade, mas às vezes é necessário se arriscar...

      (Publicado em 12 de setembro de 2010)

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  4. Não é que a prevenção não impeça... ela apenas retarda! É impossível não querer cuidar do seu amor quando a presença de abutres é evidente. É como diz aquele clássico da MPB:
    "O amor é feito capim
    Mas veja que absurdo:
    A gente planta, ele cresce
    Aí vem uma VACA e acaba tudo"
    Somente com liberdade mesmo é que se tem alguém por inteiro?!

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    1. A questão aqui não é dizer que com a liberdade se tem alguém por inteiro, a questão é que somos todos livres mesmo dentro de um relacionamento, e não é porque seremos vigiados ou "presos" que iremos permanecer em algo.
      Eu concordo com a letra da música em partes, pois é realmente muito difícil e triste cultivar algo, vir uma vaca e acabar com tudo. Mas de que adianta ficar com um capim que quer ser comido pela vaca? Também acho que o amor não deveria ser comparado ao capim nesse caso, pois ele é inanimado e não tem escolha se a vaca for comê-lo, já o amor é feito por duas pessoas que se amam, tem sentimentos e opinião própria.
      Mas isso é apenas a minha opinião, fico feliz com a sua também, pois as pessoas tem opiniões diferentes e é por isso que todos podemos encontrar compatibilidade nos relacionamentos.
      Beijos e obrigada pelo comentário!

      (Publicado em 4 de outubro de 2010)

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  5. rs Super concordo contigo. Ainda mais na parte: "Mas de que adianta ficar com um capim que quer ser comido pela vaca?". Agora não concordo em podar liberdade com essa pretensão de se evitar uma traição, mas também não acho interessante em sair expondo veemente sua carne nesse açougue cruel que é o mundo, principalmente, o gls. Tudo tem seu contraponto. Afinal, é certo que quando se está namorando, diminui-se a frequência em baladas...

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    1. Uhauhauhauha... Açougue cruel! Me deu até uma ideia de fazer um post comparando o mundo com um açougue, sério mesmo!
      Mas enfim, o post em questão é justamente sobre isso de "podar liberdade com essa pretensão de se evitar uma traição", pois a traição ocorre em qualquer lugar, ou seja, a carne é exposta em qualquer lugar.
      A frequência em baladas pode até diminuir, mas isso não significa que seja necessariamente porque as pessoas não queiram expor seus parceiros ao açougue.

      (Publicado em 6 de outubro de 2010)

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